Compartilhando as coisas boas da vida

Heloise Martins

terça-feira, 21 de abril de 2009

Estresse, ansiedade e esgotamento

O estresse parece ser o mal de todos nós. Bastante comum é escutar ou dizer a frase: “estou estressada” quase que diariamente. Mas será que sabemos de que se trata tal problema?

Recentemente encontrei um artigo do psiquiatra Geraldo Balloni, publicado na Revista Cérebro e Mente . Apesar de ser antigo (2000), o texto traz definições, sintomas e explica de maneira clara pontos importantes desse mal que se tornou tão comum entre nós professores.

O autor inicia falando sobre ansiedade, que é uma atitude fisiológica do ser humano responsável pela sua adaptação a alguma situação nova e atual. Por exemplo, o despertar do sono, o encontro com um cachorro feroz ou mesmo uma conversa com alguém desconhecido. A ansiedade é um mecanismo de proteção que nos coloca em posição de alerta diante do inesperado.

Apesar de esse sentimento ser normal e esperado , pois nos ajuda a enfrentar desafios e tomar decisões, ele só age até o ponto onde nosso organismo atinge um máximo de eficiência. A partir daí, a ansiedade, ao invés de contribuir, promoverá exatamente o contrário, ou seja, poderá resultar na falência da capacidade adaptativa.
A ansiedade pode ser sentida tanto emocionalmente quanto fisicamente:

Sintomas emocionais:
Sentimento de apreensão
Sensação de que algo está para acontecer
Expectativa e estado de alerta
Constante pressa em terminar as coisas que ainda não fora iniciadas
Estado de “susto crônico e contínuo”

Sintomas físicos:
Tremores ou sensação de fraqueza náuseas e diarréia
Tensão ou dor muscular rubor ou calafrios
Inquietação polaciúria (urina muitas vezes)
Fadiga fácil sensação de bolo na garganta
Falta de ar ou sensação de fôlego curto impaciência
Palpitações resposta exagerada à surpresa
Sudorese, mãos frias e úmidas pouca concentração ou memória prejudicada
Boca seca dificuldade em conciliar e manter o sono
Vertigens e tonturas irritabilidade

E o que seria o estresse então?

É um processo chamado de Síndrome Geral da Adaptação, descrito inicialmente por Hanz Selye e consiste em três fases sucessivas: Reação de Alarme, Fase de Resistência e Fase de Exaustão. Sendo que a última, Fase de Exaustão, é atingida apenas nas situações mais graves e, normalmente, persistentes.

O autor discorre ainda sobre as seguintes questões:
Fisiologia do Estresse
O Esgotamento
Tipos de Estressores
Quando e Quem se Esgota

Leia o artigo completo na Revista Cérebro e Mente, número 11, 2000
Vídeos com o psiquiatra Fábio Beites e a psicóloga Patrícia França no site da Revista Veja:
Stress1
Stress2

Texto:
Stress Infantil e as Conseqüências Psicológicas, Familiares e Sociais que Acometem nossos Alunos, Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn