Compartilhando as coisas boas da vida

Heloise Martins

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O Dia do Curinga, Jostein Gaarder, 1990

Sabe aquele tipo de livro pelo qual você se apaixona e lê várias vezes? Pois é, comigo aconteceu com O dia do Curinga. Não digo que é o melhor que já li, pois acho que é uma tarefa demorada, difícil e inútil tentar escolher “o melhor livro” já que são tantos e tão maravilhosos que o melhor a fazer é ler sempre aquilo que gostamos.

Duas histórias acontecem permeadas de muita filosofia. Uma é real: um pai e seu filho viajam pela Europa em busca da mãe. A outra é mágica: acontece numa ilha fantástica povoada por anões que representam as cartas do baralho e seres fabulosos, além de enigmas que vamos deliciosamente decifrando ao longo da narrativa.
O livro é um exemplo de literatura de fantasia, em que, em meio a uma vida real temos elementos ou histórias mágicas, fantasiosas.
Em resumo, o livro é MARAVILHOSO!

Olha aí alguns pedacinhos:

“… ela disse ter lido na Bíblia que Deus está lá no céu e ri das pessoas que nao acreditam nele.”

“… se há ums Deus, que nos criou, então de certa forma somos artificiais aos seus olhos. Falamos besteiras, discutimos e brigamos entre nós. Depois nos separamos e morremos. Mas nenhum de nós se pergunta de onde veio. Agenta simplesmente se contenta em estar por aqui, dividindo com os outros esse espaço.” p.28-29

“Os anjos são mais inteligentes do que os homens. E eles são tão inteligentes quanto Deus, mas entendem tudo o que nós, humanos, somos capazes de entender, só que sem terem de ficar pensando sobre as coisas.”

“Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de podermos entendê-lo…, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo.”

Baixe o livro no Livros para Todos

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A Inteligência Hormonal da Mulher

Gente esse livro é para nós, mulheres, exercitarmos o autoconhecimento (o que é sempre bom) e também para os maridos, namorados, etc compreenderem melhor nosso comportamento (o que é melhor ainda, não acham?).

Bom, o doutor Eliezer Berenstein, especialista em ginecologia obstetrícia pela Federação Brasileira de Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, explica o funcionamento dos hormônios no corpo feminino (descrevendo-o como um caldeirão em ebulição) e também enfatiza os benefícios do ciclo menstrual e sua influência no comportamento feminino.

Vejam alguns trechos do livro:

“É a ciclicidade propiciada pela variação hormonal, a cada mês, uma das responsáveis pela maior adaptabilidade e criatividade inerente ao sexo feminino, tais como cuidar da casa, dos filhos e do trabalho, tudo praticamente ao mesmo tempo. o neurologista americano Roger Gorski, da Universidade de Yale, demonstrou em estudos que, graças ao estrogênio, as células nervosas do cérebro conseguem criar mais conexões. O resultado disso é a melhor comunicação, sensibilidade e, provavelmente, aí está a origem da intuição feminina.”

Ações dos hormônios:
Estrogênio: leva a uma tendência psicoativa, extrovertida, competitiva, caçadora, determina a feminilidade no ser humano.

Progesterona:promove uma tendência passiva, receptora cooperadora, coletora, favorece a menstruação, a fecundação e a manutenção da gravidez.

Andrógenos: proporcionam os aspectos da masculinidade (principal é a testosterona). Torna os homens lógicos, “sensatos”, sintéticos, irritados, bélicos, bem humorados. Nas mulheres (quantidade 20 a 40 vezes menor), aumentam o desejo sexual do sétimo ao décimo sétimo dia do ciclo. Melhoram a cognição.

“Bioquimicamente, a mulher tem diversidade hormonal para se desenvolver mais ricamente. Ela possui os andrógenos, hormônios com características masculinas (em menor quantidade que nos machos, porém em níveis que influenciam sua competitividade, agressividade, racionalidade) e os complementa com hormônios femininos, estrógenos e progesterona. Provavelmenta a falta de progesterona nos homens - ausente em toda a sua vida - é o que os tornam limitados a compreender certos aspectos da feminilidade.
Na medida em que a sociedade masculina tende para o individualismo, a inteligência hormonal feminina faz o contrário: busca o cooperativismo, agregação, autodomínio e se volta para os valores essenciais como arte, amor, fraternidade e cuidados para com o planeta.”

O livro tem uma linguagem simples e dá para ler rapidinho, vale a pena!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

O Diário de Anne Frank


O livro é um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial.

Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, Anne Frank com 13 anos de idade conta em seu diário a vida deste grupo de pessoas.

Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detém todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levam-nos para vários campos de concentração. No mesmo dia da prisão dos pais de Anne, entregam o diário dela para o pai Otto Heinrich Frank. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945.

Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947 o pai decide publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.

Em 2002 li o livro. Fiquei emocionada com o relato daquela menina de 13 anos, seu otimismo e a maneira como ainda pensava em coisas boas em meio àquele caos é comovente. Exemplo disso são os trechos que destaquei:

“…como posso me sentir triste enquanto isto existir, pensei, esta luz e este céu sem nuvens, enquanto eu puder desfrutar dessas coisas.

“O melhor remédio para os amedrontados, solitários ou infelizes é sair, ir a um local onde possam ficar a sós com o céu, a natureza e Deus. Só então você pode sentir que tudo é como deveria ser, e que Deus deseja a felicidade das pessoas em meio à beleza e à simplicidade da natureza.”

“Enquanto isso existir – e deve existir para sempre -, sei que haverá consolo para toda a tristeza, independentemente das circunstâncias. Acredito firmemente que a natureza pode trazer conforto aos que sofrem.”

Recentemente assisti ao filme “Escritores da Liberdade” (Freedom Writers, 2007) para uma discussão sobre a leitura, escrita e educação. O filme aborda o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Inicia com uma professora novata que entra em uma instituição de ensino médio para lecionar Língua Inglesa e Literatura numa turma de adolescentes considerados turbulentos, envolvidos com gangues e vítimas de preconceito.

Curiosamente, a professora utiliza a obra “O Diário de Anne Frank” em um de seus projetos com o objetivo de resgatar a cidadania daqueles jovens.

Olha só o que achei sobre o livro e a vida de Anne Frank na internet:
O Diário de Anne Frank
O Diário de Anne Frank: outra fraude


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Leitura Diária

Boa leitura!!