Sabe aquele tipo de livro pelo qual você se apaixona e lê várias vezes? Pois é, comigo aconteceu com O dia do Curinga. Não digo que é o melhor que já li, pois acho que é uma tarefa demorada, difícil e inútil tentar escolher “o melhor livro” já que são tantos e tão maravilhosos que o melhor a fazer é ler sempre aquilo que gostamos.
Duas histórias acontecem permeadas de muita filosofia. Uma é real: um pai e seu filho viajam pela Europa em busca da mãe. A outra é mágica: acontece numa ilha fantástica povoada por anões que representam as cartas do baralho e seres fabulosos, além de enigmas que vamos deliciosamente decifrando ao longo da narrativa.
O livro é um exemplo de literatura de fantasia, em que, em meio a uma vida real temos elementos ou histórias mágicas, fantasiosas.
Em resumo, o livro é MARAVILHOSO!
Olha aí alguns pedacinhos:
“… ela disse ter lido na Bíblia que Deus está lá no céu e ri das pessoas que nao acreditam nele.”
“… se há ums Deus, que nos criou, então de certa forma somos artificiais aos seus olhos. Falamos besteiras, discutimos e brigamos entre nós. Depois nos separamos e morremos. Mas nenhum de nós se pergunta de onde veio. Agenta simplesmente se contenta em estar por aqui, dividindo com os outros esse espaço.” p.28-29
“Os anjos são mais inteligentes do que os homens. E eles são tão inteligentes quanto Deus, mas entendem tudo o que nós, humanos, somos capazes de entender, só que sem terem de ficar pensando sobre as coisas.”
“Se nosso cérebro fosse tão simples a ponto de podermos entendê-lo…, seríamos tão tolos que continuaríamos sem entendê-lo.”
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