O livro é um diário escrito por Anne Frank entre 12 de junho de 1942 a 1 de agosto de 1944 durante a Segunda Guerra Mundial.
Escondida com sua família e outros judeus em Amsterdam durante a ocupação Nazista na Holanda, Anne Frank com 13 anos de idade conta em seu diário a vida deste grupo de pessoas.
Em 4 de agosto de 1944, agentes da Gestapo detém todos os ocupantes que estavam escondidos em Amsterdam e levam-nos para vários campos de concentração. No mesmo dia da prisão dos pais de Anne, entregam o diário dela para o pai Otto Heinrich Frank. Anne Frank faleceu no campo de concentração Bergen-Belsen no fim de fevereiro de 1945.
Otto foi o único dos escondidos que sobreviveu no campo de concentração. Em 1947 o pai decide publicar o diário, como Anne desejava em vida. O diário está no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. O Fundo Anne Frank (na Suíça) ficou como herdeiro dos direitos da obra de Anne Frank. O pai Otto Heinrich Frank faleceu em 1980.
Em 2002 li o livro. Fiquei emocionada com o relato daquela menina de 13 anos, seu otimismo e a maneira como ainda pensava em coisas boas em meio àquele caos é comovente. Exemplo disso são os trechos que destaquei:
“…como posso me sentir triste enquanto isto existir, pensei, esta luz e este céu sem nuvens, enquanto eu puder desfrutar dessas coisas.
“O melhor remédio para os amedrontados, solitários ou infelizes é sair, ir a um local onde possam ficar a sós com o céu, a natureza e Deus. Só então você pode sentir que tudo é como deveria ser, e que Deus deseja a felicidade das pessoas em meio à beleza e à simplicidade da natureza.”
“Enquanto isso existir – e deve existir para sempre -, sei que haverá consolo para toda a tristeza, independentemente das circunstâncias. Acredito firmemente que a natureza pode trazer conforto aos que sofrem.”
Recentemente assisti ao filme “Escritores da Liberdade” (Freedom Writers, 2007) para uma discussão sobre a leitura, escrita e educação. O filme aborda o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Inicia com uma professora novata que entra em uma instituição de ensino médio para lecionar Língua Inglesa e Literatura numa turma de adolescentes considerados turbulentos, envolvidos com gangues e vítimas de preconceito.
Curiosamente, a professora utiliza a obra “O Diário de Anne Frank” em um de seus projetos com o objetivo de resgatar a cidadania daqueles jovens.
Olha só o que achei sobre o livro e a vida de Anne Frank na internet:
O Diário de Anne Frank
O Diário de Anne Frank: outra fraude
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Boa leitura!!